O presidente da Reed Exhibiton Alcantara Machado, Fernando Fischer inicia o evento destacando a importância da realização e do trabalho em conjunto com as entidades resultando em um evento de sucesso: “Trabalhamos para fazer um evento para a indústria!” destaca Fisher ao declarar que esta edição da feira registra em pré-credenciamento do primeiro dia, um número 30% maior de visitantes em comparação com a edição anterior.
E na expectativa de retomada da indústria, o presidente da Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), José Ricardo Roriz Coelho, proclama: “Voltamos à Feiplastic na esperança de que o pior do cenário econômico já passou. Somos o primeiro setor que iniciou a retomada dos empregos.” Segundo ele a feira permite fomentar o mercado e negócios entre fornecedores e clientes além do firmamento de parcerias, uma vez que o setor de plástico é muito dinâmico, reunindo cerca de 12.500 empresas de plásticos.
O vice-presidente do SIRESP (Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas), Edison Terra Filho, afirmou que é justamente por conta das várias inovações proporcionadas pelo plástico que o setor “segue trabalhando e cuidando da produtividade”.
Para o diretor financeiro da Abimei (Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e Equipamentos Industriais), Christopher Mendes, este é o momento mais adequado para o país resolver seus problemas e permitir a retomada da indústria nacional. “As máquinas importadas são importantes para ajudar a industrial brasileira a se tornar mais competitiva.”
O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) tem no setor de plásticos seus maiores clientes. De acordo com diretora da área de Indústria e Serviços e de Indústrias de Base, Claudia Prates, o novo foco do banco são as pequenas e médias empresas, no que se refere às facilidades de crédito e outros benefícios presentes para capital de giro, além do Fundo Garantidor de Investimento, para concessão de garantia em operações indiretas a empresas de menor porte.
O secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, João Carlos de Souza Meirelles, afirmou que o país vem passando por intensas transformações e salientou as mudanças importantes que acontecem nos setores químico, petroquímico e plástico. De acordo com o secretário, eventos como Feiplastic devem ser fomentados, já que as feiras movimentam em muito as atividades econômicas.
Ciente de que o período crítico da indústria ficou para trás, a ADIRPLAST (Associação Brasileira de Resinas Plásticas e Afins) está empenhada em implementar três pontos fundamentais para o desenvolvimento do setor, de acordo com o seu presidente Laércio Gonçalves. O primeiro deles é em relação à tributação, a fim de equalizar as grandes diferenças do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) entre os estados. Outro ponto, segundo Gonçalves, diz respeito à inadimplência, buscando uma nova cultura de gestão financeira para o setor, e, finalmente, a sustentabilidade, que é enaltecer a importância dos produtos plásticos na vida moderna.
A FEIPLASTIC é promovida e organizada pela Reed Exhibitions Alcantara Machado e reúne 1.000 marcas expositoras nacionais e internacionais, com a presença de representantes de empresas e de organizações de mais de 60 países. São 15 países expositores, entre os quais: Áustria, China, EUA, França, Índia, Itália, Portugal, Reino Unido e Suíça, além de visitantes principalmente vindos da América Latina como Argentina, Chile, Bolívia, Itália, Colômbia, México, Peru, EUA, Paraguai, Portugal, Alemanha e Espanha. A cada edição a Feira vem acompanhando a evolução do setor que movimento bilhões de reais. O faturamento de transformados plásticos no ano passado foi de R$ 64,5 bilhões, gerando 322.679 empregos em um conjunto de 12.539 empresas, segundo a ABIPLAST.
Reportagem : Feiras Industriais